Nos últimos anos, o Brasil assistiu a um expressivo crescimento de micro e pequenas empresas. Segundo cálculo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), no ano passado, elas respondiam por até 99% das 6,4 milhões de empreendimentos presentes no país. O que a maioria desses empresários ignora, no entanto, é que a segurança na Internet deve ser uma de suas maiores preocupações, sobretudo se lidarem com informações sigilosas, sejam elas pessoais ou de clientes.
Particularmente, nossa equipe tem recebido inúmeros chamados de novos clientes que tiveram seus sistemas sequestrados por criminosos virtuais que pedem uma grande quantia em dinheiro para devolver os arquivos. Isso acontece porque hoje, a maioria das micro, pequenas ou até mesmo médias empresas não conta com um sistema de segurança efetivo. Elas não possuem um fornecedor/prestador de serviços que o oriente sobre as boas práticas de segurança e não dispõem de um plano de ação em caso de ataques virtuais.
Ataques podem atingir suas finanças
Por não contarem com sistemas de segurança muito sofisticados, as micro e pequenas empresas acabam sendo as vítimas preferidas de criminosos virtuais. Uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) apurou que mais de 60% desses ataques acontecem em pequenos e médios negócios.
O estudo também revelou que as finanças e dados financeiros são os mais visados pelos golpistas eletrônicos. Ao passo que as grandes corporações contam com recursos e equipes dedicadas a proteger seus dados estratégicos, as micro e pequenas empresas não podem dispor de estruturas tão sofisticadas.
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